Sempre que um corpo capaz de oscilar sofrer uma série periódica de impulsos, com uma freqüência igual a uma das freqüências naturais de vibração do corpo, este, em geral é posto em vibração com uma amplitude relativamente grande. Esse fenômeno é chamado de ressonância e diz-se que o corpo entra em ressonância com os impulsos aplicados.
Um exemplo comum de ressonância é o que se obtém quando se empurra uma criança em um balanço, que podemos generalizar como um pêndulo simples, onde sua freqüência natural depende de seu comprimento. Se a freqüência de empurrões ou de balanços não for próxima à freqüência de ressonância dificilmente se consegue o balanço natural, pois o pêndulo sofrerá vibrações aleatórias.
Para uma corda temos várias freqüências naturais de vibrações, supondo que uma das extremidades de uma corda esticada é fixada, enquanto a outra oscila numa direção transversal. A amplitude é determinada pela extremidade livre, que dependendo da freqüência de vibração serão criadas ondas estacionárias sobre a corda. Para uma corda são inúmeros os harmônicos permitidos para a freqüência de ressonância.
Uma ponte, ou qualquer estrutura, é capaz de vibrar com certas freqüências naturais. Se a marcha regular de um pelotão de soldados for próxima de umas das freqüências naturais de vibração da ponte, esta poderá romper por atingir uma amplitude de vibração muito alta. Por este motivo que soldados são orientados a não seguir uma marcha constante ao atravessar uma ponte.
É extremamente perigoso quando um vento produz uma freqüência perto da freqüência de vibração de uma ponte, pois este pode fazer a ponte desmoronar.
O fenômeno da ressonância é facilmente demonstrado ao colocarmos dois diapasões idênticos no ar, quando um é posto a vibrar, naturalmente o outro poderá ser ouvido, pois iniciará uma vibração
Outra explicação sobre Resonancia!!!!!
Resonancia
Ressonância (desambiguação).
Em física, ressonância é a tendência de um sistema a oscilar em máxima amplitude em certas frequências, conhecido como 'frequências ressonantes'. Nessas frequências, até mesmo forças periódicas pequenas podem produzir vibrações de grande amplitude, pois o sistema armazena energia vibracional. Quando o amortecimento é pequeno, a frequência de ressonância é aproximadamente igual a frequência natural do sistema, o que é a frequência de vibrações livres. O fenômeno da ressonância ocorre com todos os tipos de vibrações ou ondas; mecânicas (acústicas), eletromagnéticas, e funções de onda quântica. Sistemas ressonantes podem ser usados para gerar vibrações de uma frequência específica, ou para obter frequências específicas de uma vibração complexa contendo muitas frequências.
A ressonância foi descoberta por Galileu Galilei quando começou suas pesquisas com pêndulos em 1602.
A ressonância é semelhante ao eco.
Este fenômeno tem aplicações importantes em todas as áreas da ciência, sempre que há a possibilidade de troca de energia entre sistemas oscilantes.
A aplicação mais palpável é na área das telecomunicações, em que as ondas eletromagnéticas atuam como intermediárias na transmissão das informações do transmissor até o(s) receptor(es), constituindo-se o que se chama sinal.
Também se pode destacar a área da espectroscopia, em que a energia radiante incidente é absorvida, refletida ou ainda transmitida pela amostra, fornecendo como resultado um espectro que é a informação da energia absorvida em função do comprimento de onda (ou da freqüência) em forma de um gráfico.
Em mecânica celeste, é comum encontrarem-se períodos orbitais entre astros orbitando o mesmo corpo cuja razão é da forma p/q, sendo p e q números inteiros pequenos. Estes períodos aparecem por causa de forças não-gravitacionais, e são estabilizados pela ressonância.
miragens
Miragem causada pelo desvio da luz refletida do asfalto quente, dando o aspecto de água sobre a pista.
Miragem ou espelhismo é um fenômeno óptico muito comum em dias ensolarados, especialmente sobre rodovias, em paisagens desérticas, ou também em alto-mar. Trata-se de uma imagem causada pelo desvio da luz refletida pelo objeto, ou seja, é um fenômeno físico real e não apenas uma ilusão de óptica. Miragem pode ocorrer em diferentes condições, causando vários tipos de imagem do objeto. A luz solar, em direção ao asfalto, sofre refração devido ao gradiente de temperatura das camadas de ar a medida em que se aproxima do asfalto. Essa refração desvia a direção de propagação da luz, e por final, ela reflete-se (reflexão total) nas camadas de ar próximas ao solo, fazendo com que a luz agora se distancie dele. Desta forma, tem-se a ilusão que a superfície do solo está espelhada (poça de água aparente). O fenômeno também é observado quando o solo está muito frio, neste caso as imagens refletidas no ar são invertidas.
Miragem é apenas um dos muitos fenômenos ópticos que podemos observar no céu. Efeitos como arco-íris, halo, iridescência, coroa, nuvens noctilúcias, dentre outros, também podem ser confundidos com ilusões de óptica, mas são fenômenos reais envolvendo a propagação da luz na atmosfera, além de serem muito agradáveis de se ver.
Existem vários tipos de miragem, com diferentes processos de formação. Basicamente, a miragem é dividida em dois grandes grupos: miragem inferior e superior. A primeira é a miragem de deserto e rodovias, em dias quentes, e a segunda é mais comum em regiões polares e menos comum do que a primeira
Nota: Para outros significados, veja Miragem (desambiguação).
As miragens são consideradas imagens causadas por um pequeno desvio das luzes refletidas por algum objeto. Elas podem ser fenômenos reais e não reais.
Elas são muito comuns em dias ensolarados, pois a luz solar vai direto ao asfalto, formando imagens de objetos, causando assim as miragens.
Quando a luz vai direto ao asfalto, ela sofre uma refração, por causa da temperatura do ar que chega perto do asfalto. Esta refração faz com que a direção da luz seja desviada e refletida em algumas camadas de ar que ficam bem perto do solo, fazendo com que a luz fique bem longe do asfalto.
Com isso o solo fica espelhado, causando assim uma ilusão, que podemos chamar de miragem.
Quando o solo se encontra em uma temperatura fria, também podemos ver miragens, porém elas são reproduzidas no ar, e são totalmente invertidas.
Um exemplo bem claro desses fenômenos (miragens) é o arco-íris.
As miragens podem ser divididas em, dois grupos:
- Miragem superior: é mais comum em regiões frias.
- Miragem inferior: é mais comum em regiões desérticas.
E por que não devemos colocar objetos metálicos no forno de micro-ondas?
Por dois motivos principais: primeiramente, porque superfícies de metal refletem as micro-ondas, causando uma espécie de blindagem que impede que as ondas atinjam as moléculas líquidas. A outra razão é que o campo elétrico presente no interior do forno provoca o surgimento de correntes elétricas nos metais, os quais acabam sendo carregados e aquecendo rapidamente. Assim, se houver algo como um pedaço de papel ou qualquer outra coisa que possa pegar fogo dentro do micro-ondas, pode ser ocasionado um incêndio.
Porque o forno de micro-ondas não aquece alguns objetos?
O forno de micro-ondas, presente na maioria das residências, emite micro-ondas com frequência na casa de 2,5 gigahertz. A característica interessante desta faixa de frequência é que a radiação excita, de forma considerável, as moléculas assimétricas, como a da água, óleos e açúcares. Desta forma, quando o eletrodoméstico é utilizado para aquecer os alimentos, apenas estas moléculas aumentam sua energia interna, provocando um aumento de temperatura.
O material dos pratos e potes é, em sua maior parte, formado por moléculas de estrutura extremamente simétrica, por isso o aquecimento deles é muito pequeno. Mas quando colocamos um alimento em um prato para ser aquecido, este prato não está quente ao ser retirado do forno de micro-ondas? A resposta é sim, ele está. No entanto, as micro-ondas não são o motivo deste aquecimento, e sim o contato direto do prato com os alimentos aquecidos.
Oque é Energia Cinética?
Energia de um corpo é sua capacidade de produzir trabalho. Energia, como o trabalho, pode ser medida em quilogrâmetros ou em grama-centímetros.
Energia cinética é a energia de movimento..
Energia potencial é energia de posição.
Quando um corpo ganha energia, outros corpos perdem igual quantidade.
Energia nunca é criada ou destruída.
Energia pode ser transformada de uma espécie em outra.
A quantidade de movimento de um corpo é dada por Ela é uma grandeza vetorial. Quantidade de movimento não pode ser criada nem destruída.
O que é temperatura?
Temperatura é uma grandeza física que mensura a energia cinética média de cada grau de liberdade de cada uma das partículas de um sistema em equilíbrio térmico. Esta definição é análoga a afirmar-se que a temperatura mensura a energia cinética média por grau de liberdade de cada partícula do sistema uma vez consideradas todas as partículas de um sistema em equilíbrio térmico em um certo instante. [1] A rigor, a temperatura é definida apenas para sistemas em equilíbrio térmico.
Dentro do formalismo da termodinâmica, que leva em conta apenas grandezas macroscopicamente mensuráveis, a temperatura é, de forma equivalente, definida como a derivada parcial da energia interna U em relação à entropia S para um sistema em equilíbrio termodinâmico:
Detalhes
As aplicações formais da temperatura decorrem de sua definição matemática
A temperatura é uma propriedade intensiva, isto é, não depende do tamanho (volume) ou massa do sistema (da escala do sistema). Por outro lado, a massa, volume e a entropia são propriedades extensivas, pois dependem das dimensões do sistema. A exemplo considere dois sistemas exatamente idênticos isolados entre si, ambos com a mesma massa, mesmo volume, mesma pressão, mesma energia interna, mesma entalpia, mesma temperatura, etc. Unindo-se os dois a fim de formar-se um sistema maior, os valores do volume, da massa, da entalpia, da energia interna, e de todas as grandezas ditas extensivas irão ter seus valores duplicados no novo sistema formado. Já ao considerarmos a temperatura, a pressão, e qualquer outra das grandezas intensivas, ter-se-á que seus valores no sistema formado são os mesmos medidos antes nos sistemas individuais, sendo portanto independentes da dimensão do sistema.
No contexto da termodinâmica a cada variável extensiva há uma variável intensiva a ela conjugada. No formalismo em que a energia interna U, então expressa em função das grandezas entropia S, do volume V e da quantidade de matéria N, U = U(S,V,N), figura como equação fundamental, o conjugado do volume V é (o negativo) da pressão P , o conjugado da quantidade de matéria N é o potencial químico μ e o conjugado da entropia S é a temperatura T.
Uma variável intensiva relaciona-se com a sua extensiva conjugada através de uma equação diferencial. A exemplo, para as grandezas citadas:



Decorre que as grandezas entropia S e temperatura T encontram-se intimamente relacionadas.